Mád

Na primeira metade do século XVI, Paracelso recordou a sua visita a Tokaj-Hegyalja da seguinte forma: "Vi com os meus próprios olhos, quando viajei pela Alta Hungria e visitei Tokaj, juntamente com os seus arredores—Mád, Tarcal e Tállya. Um dos anfitriões mostrou-me uma videira rachada, na qual finos fios dourados percorriam o seu comprimento, semelhantes aos usados na tecelagem.” Embora não se encontrem videiras douradas em Mád, as uvas cultivadas aqui e os vinhos produzidos a partir delas são considerados extraordinários, mesmo dentro de Tokaj-Hegyalja. Isto deve-se ao solo rico em minerais das vinhas, que tornou os vinhos de Mád famosos pelas suas propriedades curativas durante séculos. Além disso, a zeólita extraída perto da cidade, frequentemente referida como "pedras curativas", é utilizada para fins médicos. Mád é justamente famosa pelos seus vinhos saborosos, vinhas férteis e pelos muitos enólogos renomados que as cultivam. O primeiro registo escrito do povoado remonta a 1255, enquanto a menção mais antiga da viticultura é de 1332. Durante a Idade Média, várias dinastias proprietárias de terras residiram aqui, entrelaçando a história da cidade com a dos seus senhores. Mád obteve o estatuto de vila mercantil em 1620 e, ao longo da história, sempre foi um local de destaque na produção de excelentes vinhos húngaros. Os seus habitantes eram conhecidos pela sua prosperidade e riqueza visível, construindo as suas casas em pedra e armazenando os seus vinhos em caves e barris cuidadosamente trabalhados.